Qual a diferença entre softwares 32-bit e 64-bit?

Por em 04/08/2020

Enepédia

Instalar um novo software em seu computador requer um pouco de conhecimento sobre como ele funciona. Isso porque, no momento da instalação, é necessário fazer configurações que irão interferir na forma como ele se comportará na hora de utilizá-lo. Porém, existe outra questão importante que deve ser resolvida antes mesmo da instalação: qual versão do software devo baixar? A 32-bit ou 64-bit? Para te ajudar com isso, nesse artigo eu explicarei porque existem e quais as diferenças entre softwares 32-bit e 64-bit.

O motivo de existirem versões do mesmo software em 32-bit e 64-bit é devido ao sistema operacional instalado na máquina. Para cada versão do Windows (Home, Pro, etc.), por exemplo, também existem essas variações que levam em conta a arquitetura do processador. Ou seja, é com base no processador que se define qual versão do Windows usar: 32-bit ou 64-bit.

E quais as diferenças entre processadores 32-bit e 64-bit?

De forma bem resumida, a quantidade de bits que um processador possui interfere na sua capacidade de processamento. Assim sendo, quanto mais bits, mais processos ele consegue executar ao mesmo tempo. É por isso que computadores voltados para trabalhos como edição de vídeo e de imagem, por exemplo, costumam ter uma arquitetura de 64-bit.

Só para se ter uma ideia da diferença no processamento, um processador de 32-bit suporta no máximo 4GB de memória RAM. Mesmo que o seu computador tenha mais do que isso, ele só conseguirá utilizar 4GB. Enquanto isso, um processador de 64-bit é capaz de suportar absurdos 192GB, algo que nenhum computador comum possui atualmente. Em termos de comparação, um processador 64-bit é 48 vezes mais potente que um de 32-bit.

Ok… Mas porque softwares também têm isso?

A resposta é simples: a arquitetura do software deve ser equivalente à do processador para que ele tenha o melhor desempenho possível. Apesar disso, você pode sim usar softwares 32-bit em um sistema operacional 64-bit. Entretanto, o software irá desempenhar de forma reduzida já que rodará como se estivesse em um SO de 32-bit.

Leia também »  Conheça os principais formatos de imagem

Por exemplo, usar a versão 32-bit do Notepad++ em um SO de 64-bit terá suas desvantagens. Porém, por ser um software de edição de código, ele não necessita de um processador tão potente. Já softwares como o LibreOffice Draw e o Paint 3D necessitam de mais processamento para poder executar bem as tarefas gráficas. Assim sendo, usá-los em suas versões 64-bit seria a melhor opção.

Já o contrário, ou seja, usar um software 64-bit em um sistema operacional 32-bit não é possível. Mesmo que o programa necessite de pouco processamento, o SO não será capaz de fazê-lo funcionar. Se esse for o seu caso, é melhor nem arriscar!


Sabendo a diferença, fica mais fácil escolher entre instalar a versão 32-bit ou a 64-bit dos softwares. E você pode receber mais dicas como essas seguindo nossas redes sociais ou inscrevendo-se em nossa newsletter mensal.

PUBLICIDADE